A poesia anda perdida
Pobre e infértil
Nutrida de paixões plásticas
Farta de nada
Acomodada na Vila de Sossego.
A poesia emudeceu
Palavras no papel, apenas
Parábolas de coisa nenhuma
Corpo sem alma
Ausente de emoção.
A poesia agoniza
Necessita do caos, da loucura febril
Suplica uma canção qualquer
Um amor insano que lhe dê vida
E que se faça luz...
A. Cavalcante
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