domingo, 16 de janeiro de 2011

Na Beira Daquele Bordel

Hoje acordei pensando que estava em casa, pego no meu bolso nenhum cigarro, e ao vasculhar os bolsos percebo que estou sem dinheiro algum, uma mulher me toca, venho perceber que não estou em casa não pelo fato de ter acordado com aquela garota, ela estava com traje de prostituta de bordel, percebo que estou em um bordel, mas não é um bordel qualquer ele é um dos melhores bordeis da minha pequena e pacata cidade de Marietta, o bordel ficava na beira da estrada, lembro que nele tinha alguns letreiros que piscavam não lembro exatamente o nome.
Do meu lado uma garrafa de cerveja pego-a, mas ao tentar beber vejo que ela está vazia..., vou até um dos balcões acho um grande amigo ele me oferece uma bebida e naquele momento eu estava precisando, ele me pergunta...
 - como veio parar aqui?
 - não lembro exatamente, lembro que comecei a beber com uma pessoa, só não lembro quem era esta pessoa. E você como veio parar aqui?
 - também não lembro cara, assim como você lembro que estava com um amigo bebendo e acordei aqui.
                Depois de algum tempo percebo que a pessoa com quem eu estava bebendo seria este amigo com quem falo agora, mas não sabemos como viemos parar ali à beira daquele bordel, apesar de não sabermos pressinto que foi legal, muito legal. Com este amigo vou até à frente do bordel olho para esquerda, nada. Só o vento sombrio, olho para direita, lá está um carro último modelo 1960 batido em um dos hidrantes da cidade que jorrava muita água, percebo que aquele carro é meu, começo a me recordar de muitas coisas, mas não consigo me recordar de como cheguei àquele bordel na beira daquela estrada...

L. Sandes (15 anos; irmão caçula de Filipe)

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