quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ode ao ódio



Nesse lodaçal de mediocridade,
Nesse processo de decadência,
Caminhamos rumo ao apogeu do horror...
Nesse mar de futilidade,
Nesse barco furado,
Uma tripulação cancerígena segue acorrentada a suas ilusões...
Nesse depósito de parasitas,
Nesse berço de miséria ,
O arauto da destruição alimenta-se dos escombros e anuncia:
"O caos se instalou no núcleo da terra,
Os absurdos governam o mundo,
Na existência impera o vazio."
Nesses reinos de desolação,
Onde a vida oscila entre o tédio e a dor,
 só me resta o ódio e a convicção de que as soluções para os aspectos da existência só são igualadas pela sua inutilidade.






Nenhum comentário:

Postar um comentário