domingo, 2 de junho de 2013

O absoluto é obsoleto

Morte a todos os deuses e ídolos e tudo que a eles se assemelhe, que de seus altares de louvação não sobre nem as cinzas e toda ostentação seja inutilizada pelo mais libertário desdém. Chega de reverenciar e de contemplar tudo aquilo que está além de minhas forças, além de mim mesmo.
Nunca precisei de bússola para me mostrar o norte, meus passos sempre andaram por vias tortuosas, são trôpegos e indisciplinados, desprovidos de qualquer obstinação jamais iriam querer modelos norteadores para lhes conduzir a lugar nenhum.
Antes caminhar errante pela estrada do nada com minhas próprias pernas, que carregar a convicção de uma verdade apoiado em muletas alheias. Não se curvar diante do que está consagrado é o estopim da revolução, o começo de uma nova era.

Construo meu caminho com as pedras que vou encontrando pela frente, faço minha revolução na não conivência e na dissidência introspectiva. É inútil almejar o impossível, é por perseguir aquilo que está demasiadamente distante que o que pode ser mudado permanece inalterado.

Adelfo

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